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BURSITE NO JOELHO CAUSA DOR? ONDE? QUAL O TRATAMENTO CERTO?

Atualizado: 27 de ago. de 2020

O corpo humano conta com uma série de estruturas que possuem o objetivo de diminuir o atrito entre os ossos, músculos e tendões. Entre essas estruturas estão as bursas, bolsas de líquido que absorvem parte do impacto dos movimentos. Quando uma das bursas do joelho se inflama, ocorre a bursite no joelho.

Imagine uma situação em que o joelho não possui cartilagens. Isso ocorre, muitas vezes, em casos de osteoartrite, em que as cartilagens se degeneram e deixam de agir. Em um caso deste tipo, os ossos passam a se atritar, causando impactos incômodos e, muitas vezes, dolorosos. O impacto constante também promove o maior desgaste da região, e favorece o aparecimento de problemas.

As limitações são muito semelhantes às que surgem quando uma bursa se inflama. A bursa é a responsável pela produção do líquido sinovial, e por isso também é chamada de bolsa sinovial. O líquido promove a lubrificação das articulações. Ele ainda absorve grande parte dos impactos provocados pelos movimentos do dia a dia.

Existem bolsas sinoviais espalhadas por todo corpo. Elas sempre ficam posicionadas entre os ossos e músculos, tendões ou ligamentos. Quando a estrutura se inflama, ela produz muito mais líquido do que deveria, tornando-se inchada. O resultado é a dor e a dificuldade para realização de movimentos simples.



Sintomas da bursite no joelho

Um dos sintomas da bursite no joelho é a sensibilidade na região.

Existem alguns sintomas comuns à inflamação da bursite. A começar pela sensibilidade na região inflamada, além do seu inchaço. Também é recorrente a dificuldade de movimento, o calor na área e a dor em atividades que exigem mais do joelho, como subir escadas.

Contudo, os sinais percebidos pelo paciente podem variar, aparecendo associados ou não. Primeiro, de acordo com a gravidade do problema. Em segundo lugar, é necessário considerar a localização da bursa afetada, assim como a causa da inflamação.

De qualquer forma, os sintomas geralmente surgem de forma gradual. Eles também podem ir e vir, em vez de se manterem constantes. Caso a inflamação seja causada por uma pancada direta, porém, a dor e inchaço surgem rapidamente, e de forma bastante intensa.



Tipos de bursite

Há vários tipos de bursite no joelho.

Como já explicado, o papel da bursa é impedir o atrito em ossos, músculos e ligamentos. Por esse motivo, é compreensível que o joelho possua nada menos do que 11 bolsas sinoviais. Afinal, a região é uma das mais complexas do organismo, com grande variedade de estruturas.

Cada uma das bursas do joelho pode sofrer inflamação, mas algumas delas são mais sujeitas ao problema. São elas: a pré-patelar, anseriana, da banda iliotibial, infrapatelar e semimembranosa.



1. Bursite pré-patelar

Popularmente conhecida como “joelho de empregada doméstica”, essa inflamação ocorre na bursite localizada na parte da frente do joelho. Mais especificamente logo acima da patela. A condição é bastante comum nos indivíduos que passam muito tempo ajoelhados. Seus principais sintomas são a dor e o inchaço abaixo do joelho.


2. Bursite anseriana

Já a bursite anseriana é mais conhecida como pata de ganso. Essa bolsa fica localizada no lado interno do joelho, entre o ligamento colateral mediano e os tendões mediais do joelho dos músculos gracil, sartório e semitendinoso. Seu surgimento, na maioria das vezes, está ligado ao uso excessivo do joelho, e por isso a condição é mais recorrente em atletas.


3. Bursite iliotibial

Entre a faixa iliotibial e a parte exterior do osso da canela, há a bursa iliotibial. Essa localização no lado externo do joelho costuma ser bastante dolorosa.


4. Bursite infrapatelar

Uma inflamação infrapatelar pode acontecer em duas bursas diferentes. A primeira fica localizada entre a pele o tendão patelar. Já a bursa profunda amortece a parte de trás do osso da tíbia, uma vez que fica mais atrás do tendão patelar. Quando inflamadas, ambas as estruturas podem provocar inchaço logo abaixo da patela.


5. Bursite semimembranosa

Também conhecida como Cisto de Baker, essa inflamação é a mais comum no joelho, além da bursite pré-patelar. A estrutura fica localizada na parte de trás do joelho, e o principal sintoma da sua inflamação é um caroço nessa região. Muitas vezes, o problema está associado à artrite.


Causas da inflamação

De modo geral, a ocorrência da bursite está diretamente ligada ao atrito ou pressão excessiva e incorreta no joelho. Logo, uma das causas mais comuns do problema é a realização exagerada de atividades físicas.

Esportes como a corrida, futebol, voleibol e outros são alguns dos que, se praticados de forma incorrecta ou excessiva podem ser perigosos e sobrecarregar estruturas como as bursas. Além destes, há os que provocam entorses diretos e constantes sobre o joelho, como o jiu-jitsu.

Os indivíduos com obesidade convivem, da mesma forma, com maior chance de desenvolvimento da inflamação. Afinal de contas, o excesso de peso demanda do joelho e demais articulações, mais do que ele foi preparado para carregar.


Como é feito o tratamento da bursite no joelho?



Existem diversos tipos de tratamento para a bursite. Por este motivo, é fundamental realizar o correto diagnóstico do problema. Definindo adequadamente o local da inflamação e se não há outra doença associada, o fisioterapeuta ou o médico ortopedista podem indicar a terapia mais eficaz ao quadro daquele paciente.

Para o diagnóstico do problema, o especialista procura, primeiro, conhecer o histórico do indivíduo, além dos seus sintomas. Em seguida, realiza um exame físico completo, visando perceber qualquer tipo de inchaço ou alteração no joelho.

Em seguida, é necessário realizar alguns exames de imagens, como a ressonância nuclear magnética, para que seja possível visualizar a inflamação ou lesão da bolsa sinovial e demais estruturas possivelmente envolvidas.

É importante destacar que não é incomum a ocorrência de dores ou inchaço no joelho. Isso pode acontecer, por exemplo, após um intenso dia de exercícios, ou após uma pancada direta na região.

Quando o problema é apenas momentâneo, porém, ele desaparece em alguns dias. Contudo, se os sintomas durarem mais do que uma semana, provavelmente indicam uma bursite ou outras doenças na região. Logo, é essencial procurar auxílio médico.


Cuidados no tratamento

Para combater o inchaço e a dor, é comum que seja indicada a utilização de analgésicos e anti-inflamatórios. Assim como de bolsas de gelo. No entanto, é importante que esses métodos sejam prescritos, especialmente em relação ao uso de remédios. Do contrário, eles poderão mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico do problema.


Medicamentos

Como citado, é comum que o médico receite ao paciente analgésicos e anti-inflamatórios. Os medicamentos podem diminuir os sintomas do indivíduo, especialmente a dor e o processo inflamatório agudo, e garantir que ele tenha uma boa qualidade de vida. Além destes, porém, é possível que haja a prescrição de antibióticos. Isso ocorre quando a causa da bursite no joelho é uma infecção bacteriana.


Fisioterapia

A fisioterapia é bastante eficaz para reduzir os processos de inflamação no organismo, reduzir a dor e melhorar a função do indivíduo. Simultaneamente, ele pode diminuir os sintomas percebidos pelo indivíduo e diminuir a sobrecarga sobre as bolsas sinoviais inflamadas e isso é atingido, normalmente, por meio de exercícios.

Ao mesmo tempo, é fundamental realizar as atividades com o acompanhamento de um fisioterapeuta e apenas esse profissional pode indicar quais os movimentos e a intensidade necessária de cada um, durante a reabilitação.

Em todo o caso, as atividades indicadas pelo fisioterapeuta terão como objetivo aumentar a flexibilidade e a força dos músculos das pernas. Quando o tecido muscular é bem trabalhado, ele consegue absorver boa parte dos impactos causados pelos movimentos e atividades. Com isso, as estruturas internas do organismo sofrem menos, incluindo as bursas.



Tratamentos invasivos

Tratamentos invasivos da bursite podem ser indicados como complemento dos anteriores, ou mesmo quando medicamentos ou fisioterapia não atingem o resultado esperado. Entre essas alternativas mais incisivas está o uso de injeções de corticoesteróides.

Uma injeção de corticoide consiste na infiltração de uma droga na bursa prejudicada. Essa aplicação funciona muito bem para diminuição do inchaço e a inflamação, como um todo, tende a reduzir rapidamente.

Um outro procedimento conhecido é a aspiração. Nele o ortopedista retira algo do organismo ao invés de infiltrá-lo. Nessa situação, uma agulha é inserida na bursa afetada, e o líquido sinovial produzido em excesso é aspirado.


Cirurgia

Em casos bastante raros, o médico pode sugerir a remoção cirúrgica da bolsa inflamada. Essa técnica normalmente é utilizada quando a bursite apresentada é crônica – que vai e volta –, e quando provoca grandes limitações no dia a dia do indivíduo.


Exercícios para bursite no joelho

Há vários exercícios que podem ajudar na bursite no joelho.

Como já explicado, a fisioterapia é um dos principais tratamentos utilizados contra a bursite no joelho. Os exercícios indicados para este tratamento variam, e geralmente são utilizados de acordo com a condição do paciente, variando em relação a quantidade de séries, carga e frequência. Afinal, dependendo da gravidade ou localização do problema, alguns movimentos poderiam ser prejudiciais ou provocar sobrecarga.

Então, é fundamental que apenas exercícios indicados pelo fisioterapeuta sejam utilizados. Inclusive com a regularidade prescrita. No início, é comum que o paciente realize as atividades apenas no consultório médico.

Depois, ele passa a realizá-las também em casa, para que haja uma intensificação no tratamento. Neste segundo caso, ter atenção aos movimentos realizados é ainda mais importante. Isso uma vez que as atividades realizadas incorretamente poderiam diminuir os resultados da intervenção.



De qualquer maneira, existem alguns exercícios mais básicos, que costumam ser sugeridos. Acompanhe-os:


1. Exercício isométrico

Realizar um exercício isométrico significa fazer a contração dos músculos sem movimento articular. Neste caso, uma alternativa interessante é o agachamento isométrico. Na hora de realizá-lo, posicione-se com as costas encostadas em uma parede ou bola grande.

Em seguida, afaste as pernas ligeiramente, alinhando os joelhos ao quadril e tornozelo. Depois, desça o corpo lentamente, sem desencostar da parede. Ao colocar os joelhos em um ângulo aproximado a 90°, permaneça na posição por 30 segundos. Volte à posição original e realize a atividade mais 5 vezes.


2. Agachamento isotônico

Para esse tipo de agachamento, contraia o abdômen e mantenha a cabeça erguida. As costas devem permanecer retas durante todo o exercício e o tronco levemente inclinado para a frente.

Em seguida, posicione os pés a uma distância igual à largura dos ombros e estique os braços para a frente. O passo seguinte consiste em agachar, dobrando os joelhos e inclinando o quadril para trás, como se quisesse sentar em uma cadeira. Quando atingir medida aproximada a 60° de flexão do joelho, retorne à posição inicial. Faça isso por 10 ou 15 vezes e em seguida espere de 30 a 60 minutos para fazer uma nova série. Faça, em média, 3 séries.

Como citado, caso você tenha bursite ou outra inflamação, não realize nenhuma dessas atividades sem a prescrição de um profissional especializado. Com o surgimento de qualquer sintoma, aliás, interrompa inclusive a prática de atividades físicas. Se ainda assim os sinais não desaparecem, procure um médico. Apenas um especialista pode realizar o diagnóstico e indicar o tratamento mais eficaz à sua condição.


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