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O QUE É EPIFISIÓLISE? PORQUE ELA CAUSA DOR MUSCULAR NA COXA EM ADOLESCENTES?

Atualizado: 28 de ago. de 2020

Facilmente confundida com dores musculares e ósseas, a doença acomete crianças e adolescentes na faixa dos 11 aos 14 anos.


A epifisiólise caracteriza-se pelo deslocamento do colo do fêmur em relação à epífise femoral, ou seja, é o escorregamento da cabeça do fêmur na bacia. Por ser pouco conhecida popularmente, a doença é facilmente confundida com dores musculares e ósseas.

As causas da doença ainda não foram totalmente esclarecidas. Costuma-se atribuir a epifisiólise a um desequilíbrio endócrino, microtraumas ou à obesidade. Acredita-se que o enfraquecimento da placa que une o colo com a epífise femoral é, mais frequentemente, causado pela ação de determinados hormônios.

“Alguns biótipos são mais facilmente acometidos. As crianças acima do peso ou muito magras e altas, que cresceram rapidamente, podem ter a cartilagem entre o colo e a cabeça femoral enfraquecida e, quando submetida ao estresse mecânico, podem sofrer o escorregamento lento ou agudo.

A faixa de incidência mais importante da doença é entre os 10 e 14 anos para ambos os sexos. “Como a epifisiólise ocorre com maior frequência no período pré-puberal ou puberal das crianças, as meninas acabam sendo acometidas mais precocemente, entre os 10 e 12 anos, e os meninos entre os 12 e 14 anos”.


Os sintomas mais comuns da doença são: dor na virilha que pode irradiar para a face interna da coxa até o joelho, marcha em rotação externa do membro inferior e, quanto mais acentuado o desvio da cabeça do fêmur, o paciente terá maior dificuldade na mobilidade do quadril e dor.


A manifestação da epifisiólise pode ser aguda ou insidiosa. Na primeira, a dor é muito forte e o paciente acaba tendo dificuldade para andar. Já na segunda, ocorre uma inflamação e a dor irradia para a face interna da coxa até o joelho, por isso pode ser facilmente confundida com outros quadros traumáticos do dia a dia, atrasando o diagnóstico. “A epifisiólise é uma doença progressiva, daí a importância do diagnóstico precoce. Os médicos devem ficar atentos quando o paciente for criança e estiver no período pré-puberal ou puberal, com queixa de dor no membro inferior e com certa rotação externa da perna ao andar. Nesse caso, deve-se investigar a mobilidade dos quadris.


A confirmação do diag​nóstico deve ser feita a partir de um estudo radiológico simples da bacia comparando os dois lados. Se não identificada rapidamente, a epifisiólise pode causar sérios danos na fase adulta do paciente, como a artrose no quadril e deformidades. Apesar disso, não há o perigo de a pessoa tornar-se paraplégica.


O tratamento sempre é cirúrgico. “Nos casos mais simples, é realizada a epifisiodese, cirurgia simples para a fixação de um parafuso entre a cabeça e o colo do fêmur. Já nos casos mais graves, recomenda-se uma osteotomia, em que uma parte do fêmur é retirada para permitir o reposicionamento entre a cabeça e o colo do fêmur, no interior da cavidade acetabular”. Para completar o tratamento, também é importante fazer fisioterapia e exercícios dentro da água, para resgatar os movimentos perdidos.

Alguns pontos fundamentais quando se trata de epifisiólise. Atente-se!

  • A doença ocorre no período de crescimento acelerado;

  • No início, a dor frequentemente se irradia para o joelho;

  • O exame físico, com a criança deitada, favorece o diagnóstico correto;

  • Não são necessários exames sofisticados. O exame clínico bem feito e a radiografia simples já bastam;

  • Quando o tratada nas fases iniciais do deslizamento, o prognóstico é o melhor;

  • As complicações são parte da história natural da doença, mas algumas vezes podem ser desencadeadas por manobras e intervenções inadequadas.

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