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QUAL A DIFERENÇA ENTRE TENDINITE E TENDINOSE?

Atualizado: 12 de jul. de 2022

Muitas pessoas confundem os dois tipos de lesões. Isso acontece porque os sintomas são muito semelhantes.


Durante anos, o termo “tendinite” foi utilizado para descrever a dor localizada num tendão. Mas nem sempre estamos lidando com a tendinite, e sim com a tendinose. A confusão entre os termos acontece porque os sintomas são muito semelhantes. Além disso, as estratégias terapêuticas são diferentes para as duas situações.


O “cotovelo de tenista”, por exemplo, tradicionalmente descrito como uma tendinite, apresenta características que permitem classificá-lo como uma tendinose. Fazer uma distinção entre as duas é difícil, mas é necessária para que o tratamento mais apropriado seja feito.



Entenda a diferença

Na tendinite existe uma inflamação ao redor do tendão. Já a tendinose corresponde ao processo de degeneração do tendão, que muitas vezes acontece como consequência de uma tendinite tratada incorretamente.

  • Sintomas da tendinite

- Dores nas articulações;

- Dificuldade para movimentação;

- Formigamento;

- Inflamação.

  • Sintomas da tendinose

Apesar do diagnóstico ser mais complicado de ser feito pelo próprio paciente, você pode ficar atento a situações que podem indicar o problema:

- Desconforto e limitação dos movimentos da articulação atingida;

- Queimação;

- Inchaço;

- Formigamento;

- Matrizes de colágeno danificadas (podem ser observadas somente após exame de raio x ou ultrassonografia).


Qual o tratamento?

Enquanto para a tendinite o tratamento visa reduzir a inflamação, na tendinose a situação é diferente. Aqui, esses tratamentos são contraindicados, pois retardam a reparação do colágeno.


O tempo de recuperação para a tendinite é de alguns dias a, no máximo, seis semanas, dependendo do início do tratamento. Para a tendinose, quando realizado numa fase inicial, a recuperação pode ser de seis a dez semanas.


O uso de anti-inflamatórios, por exemplo, é indicado apenas em casos de tendinite. Esses medicamentos e as injeções de corticoides podem acelerar o processo degenerativo e tornar o tendão mais susceptível a novas lesões, com risco mais elevado de rotura.


O que fazer se não devo usar anti-inflamatórios?

É essencial estimular a síntese de colágeno. Para isto, a Eletrólise Percutânea Intratisular (EPI) se torna imprescindível em casos de tendinoses, assim como exercícios excêntricos controlados pelo fisioterapeuta até que o paciente possa voltar as suas atividades de vida diária.


Uma correta nutrição rica em vitamina C, magnésio, zinco, vitamina B6, vitamina E e suplementação de peptídeos de colágeno contribuem para uma melhor recuperação e saúde dos tendões.


A cirurgia deve ser utilizada em último recurso, com o objetivo de remover o tecido afetado no caso das tendinoses. Contudo, ela não estimula a síntese de colágeno e a sua taxa de sucesso varia entre 75% e 85%.


Melhorei! E agora?

Uma vez que a tendinose provoca alterações nos tecidos, fato que os tornam mais susceptíveis a novas lesões, é importante manter uma atenção especial sobre o tendão afetado, mesmo após a conclusão do tratamento.


As massagens, alongamentos e um aquecimento correto antes de um treino, são exemplos de estratégias úteis para a prevenção de novas lesões e para a manutenção dos tecidos saudáveis.


Podemos ter tendinite no ombro, cotovelo, quadril, punho, joelho, tornozelo entre outras articulações.


As tendinites, dependendo dos locais de incidência, podem ser classificadas em diferentes sub-tipos:

1. Entesite – tendinite de inserção

2. Tenossinovite – inflamação da bainha sinovial tendinea

3. Peritendinite – inflamação da junção músculo-tendínea

4. Tendinite Ossificante – cronificação da inflamação com depósito de cristal de hidroxiapatita.


Qualquer tendão no corpo humano pode ser afetado, mas aqueles localizados nos ombros, cotovelos, punhos, dedos, quadris, joelhos, tornozelos e pés, são os mais freqüentes.


Tendinites são condições normalmente temporárias, mas podem se tornar crônicas e, ao contrário da artrite, elas não causam deformidade.


A causa mais comum de tendinites é o trauma local ou “overuse” (excesso durante trabalho ou jogo), particularmente se o paciente tem um mau condicionamento físico, má postura, ou usa o membro afetado em uma posição forçada e desajeitada.



No quadril e coxa podemos encontrar diversos tendões. Um tendão é uma espécie de “fita” ou “cordão” que tem como função conectar (ligar) os músculos com os ossos.

No quadril podemos encontrar os músculos glúteos (máximo, médio e mínimo). Na coxa, podemos dividir os músculos em região ântero-lateral (tensor da fáscia lata, sartório, quadríceps), região posterior (bíceps femoral, semitendinoso, semimembranoso) e região póstero-medial (músculos adutores: gracillis, pectineo, adutor longo, adutor curto, adutor magno).

A tendinite pode ocorrer em qualquer um dos tendões desta região. No entanto, alguns tendões são mais suscetíveis à lesão. Acresce que algumas atividades ou desportos podem ser mais frequentemente associados a determinados tipos de tendinite.

Os tendões dos músculos glúteos (máximo, médio e mínimo) são os mais afetados por tendinites na região do quadril. A dor situa-se na zona lateral do quadril, podendo irradiar para a face lateral da perna. Para além destes, o tendão do músculo ílio-psoas e dos músculos adutores, principalmente do tendão do longo adutor também são frequentemente atingidos por tendinites. A tendinite da fáscia lata também é relativamente frequente. A fáscia lata é o tendão da face lateral da coxa (que se estende desde o quadril até ao joelho).


Atualmente, o termo tendinopatia é o mais usado e abrange as inflamações e micro roturas do tendão. Todavia, muitos são os médicos que continuam a utilizar o termo tendinite. Uma tendinite é um problema que apresenta, normalmente, prognóstico favorável, desde que seja tratada atempada e adequadamente. Todavia, em determinados casos, podem ocorrer complicações que dificultam a reabilitação. A tendinite crónica ou tendinites de repetição são consideradas um fator de risco para as roturas do tendão (o tendão rasga de forma parcial ou total). Uma ruptura ou rotura de um tendão é uma lesão que apresenta maior gravidade quando comparada com uma inflamação (tendinite). Veja mais informação em tratamento.


ATENÇÃO

Se você tem dor, NÃO se auto-medique sem saber a causa das suas dores.

Não existe medicamento mágico, pomada, massagem, técnica revolucionária, exercício único! Esqueça isso!

Não existe receita de bolo, ou seja, cada paciente precisa de um tratamento específico para seu caso e por isso uma avaliação é fundamental!

Outra coisa, você pode até fazer um exame, mas não acredite em tudo que vai ler!

Leve este exame a um bom profissional que saiba ler e interpretar bem o laudo, mas faça PRINCIPALMENTE uma boa Avaliação Física utilizando testes Ortopédicos e Neurológicos com embasamento Científico! Só assim você vai tratar o que de fato te causa dor!

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