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TENDINITE PATELAR E DOR ANTERIOR NO JOELHO - CAUSA, SINTOMAS E TRATAMENTOS

Atualizado: 28 de ago. de 2020

A patela é um osso triangular localizado na parte frontal do joelho. Como a maior parte das estrutura que formam essa região, ela está sujeita a lesões e doenças, uma vez que é bastante demandada no dia a dia. Entre os problemas mais comuns está a inflamação na patela, assunto que vamos abordar neste texto. Continue acompanhando!

O joelho é uma região formada por diferentes estruturas. Há ossos, ligamentos, articulações, músculos e meniscos, que juntos permitem a locomoção do indivíduo. É por causa dessa demanda que as lesões nessa área são tão comuns, pois os movimentos repetitivos são comuns.

Como a patela fica localizada na parte frontal do joelho, ela recebe boa parte dos impactos de movimentação. Além disso, é ela quem facilita a extensão do joelho, funcionando como uma alavanca ao movimento. Ou seja, ela contribui para a geração de maior força ao movimento, permitindo que a locomoção e demais movimentos ocorra de forma mais fácil.

Por isso, quando há problemas nesse pequeno osso, um dos primeiros sintomas percebidos pelo indivíduo, além da dor, é a perda de força para a movimentação das pernas. Dentre as condições que provocam essa situação estão as tendinites na região, que podem ser conhecidas como inflamação na patela.



O que é a tendinite?

A tendinite é a inflamação de um tendão, geralmente gerada por movimentos repetitivos, que desgastam a estrutura. Os tendões são fibrosos e responsáveis por fazer a conexão dos músculos e ossos e, quando lesionados, prejudicam todo o movimento da área afetada. Esse tipo de inflamação pode acontecer nos mais diferentes tendões do corpo, incluindo o cotovelo ou o ombro.

Desse modo, uma tendinite patelar ou inflamação na patela, não ocorre exatamente na patela. A lesão acontece, na verdade, no tendão patelar. A estrutura fica localizada logo abaixo da patela, e liga o osso triangular e a tíbia (osso da perna).


Inflamação na patela ou tendinite patelar

A tendinite patelar é um problema conhecido também como joelho do saltador. Isso porque a condição foi estudada pela primeira vez por um americano, Blazina, em 1973. O especialista notou a a ocorrência dessa tendinopatia em atletas que praticavam o salto à distancia, e por isso nomeou-a como Jumper’s Knee (joelho de saltador, em inglês).

O problema está relacionado normalmente a atividades esportivas que demandam saltos. Isso porque o tendão patelar sofre grande impacto nos movimentos de saltos e desalerações no momento de “queda”. Por isso, atletas que praticam vôlei, basquete, atletismo e até o futebol muitas vezes sofrem com a lesão.

Quando a condição acontece, a fixação do tendão da patela é afetada. O resultado é que o corpo tenta combater a lesão sozinho, e isso cria a inflamação da patela. O processo é natural do sistema imunológico do organismo, e provoca dor, calor e outros sintomas.



Causas da tendinopatia ou tendinite patelar

A causa da inflamação na patela é o esforço repetitivo

A locomoção é realizada pela combinação de uma série de movimentos das pernas. Dois mecanismos básicos, porém, podem ser citados: a contração muscular e a dissipação da força. Quando, ao invés de distribuída entre as demais articulações e músculos, essa força de retorno se concentra no joelho, ocorre sobrecarga nas estruturas e isso pode levar à inflamação.

O primeiro fator causal desse desequilíbrio, e da inflamação na patela, é o esforço repetitivo, como já explicado até aqui. O esforço realizado pelo tendão coloca uma tensão exagerada sobre a região, principalmente durante a prática de esportes que exigem saltos. Logo, a resposta do corpo é a inflamação.

Nesse caso, não é porque o indivíduo pratica o esporte que ele necessariamente vai desenvolver a condição. Ela surge, na maior parte das vezes, como resultado da prática inadequada, que provoca impactos exagerados na área.

O aumento súbito da intensidade da atividade, assim como a prática por tempo demasiado e principalmente sem um tempo de descanso adequado, são outras ações que aumentam a suscetibilidade ao problema.


Outras causas comuns

Quando o indivíduo possui peso corporal maior que indicado, há também maior tensão sobre a área. Afinal, o joelho já é uma região que sofre pressão constante, pois sustenta todo o tronco durante a locomoção. Com a silhueta acima do peso, esse impacto se torna ainda maior, exigindo muito da perna a cada movimento.

Problemas no alinhamento dos joelhos, como tê-los valgos, também pode levar à inflamação. Os joelhos valgos são caracterizados por terem o formato muito semelhante ao de um X. Isso acontece porque, devido a uma série de fatores, eles são “forçados” para dentro, ficando bastante próximos, enquanto os pés são “forçados” para fora.

A patela alta, pernas de tamanhos diferentes, encurtamento dos músculos e ângulo irregular dos joelhos também são causas da inflamação patelar. Assim como o mau alinhamento da rótula, déficit de movimento no tornozelo, a frouxidão ligamentar e a falta de flexibilidade do quadríceps.



Grupos de risco

A inflamação na patela é mais comum, sem dúvida, em atletas. Jovens adultos que possuem a vida mais ativa, mesmo que não seja pela prática de esportes, ou aqueles que iniciaram subitamente a prática de alguma atividade física, também estão mais sujeitos ao problema do que o resto da população.


Sintomas

O sintoma da inflamação na patela é a dor

O sintoma fundamental da inflamação na patela é a dor. O paciente que sofre do problema percebe o incômodo na região frontal do joelho, uma sensação contínua que cresce gradualmente.

Inicialmente, a dor aparece apenas durante a prática de esportes, mas com o tempo e evolução da tendinite, pode surgir a qualquer momento do dia. Durante o repouso da noite,, a sensação é mais intensa.

A ocorrência do joelho do saltador pode ser dividida em quatro fases, de acordo com seus sintomas:

Na fase 1, o paciente percebe leve dor apenas após a realização de atividade física. O incômodo, no entanto, logo some, fazendo parecer ser resultado apenas da fadiga momentânea.

Na fase 2, a dor acontece tanto durante, quanto após o esporte. Na fase 3, além da dor um pouco mais intensa, o indivíduo pode perceber pequeno inchaço no joelho.

Por fim, na fase 4 a inflamação chega a seu ápice e a dor e inchaço são intensos. Nesse caso, a prática da atividade física se torna impossível, pois os sintomas são bastante incômodos e limitantes.

O indivíduo afetado pela inflamação ainda percebe a diminuição da força dos músculos da perna, mais especificamente os da frente da coxa, responsáveis por fazer extensão do joelho manter o equilíbrio dessa articulação durante as atividades.


Diagnóstico

O diagnóstico das tendinites é feito por meio de uma avaliação presencial e exame físico com o objetivo de entender o histórico do paciente, identificar o local da dor, nível de força e possíveis desequilíbrios musculares e o grau de sensibilidade do tendão. É possível também que o profissional venha a pedir para que o paciente realize testes funcionais como corrida, salto ou agachamento para avaliar a dor e a qualidade do movimento dos membros inferiores durante a função. Além do exame físico, exames de imagens também costumam contribuir para o fechamento do diagnóstico e exclusão de outras fontes de dor na articulação. A ultrassonografia e ressonância magnética são exames sensíveis para a detecção de alterações no tendão, porém não é indicado que o diagnóstico seja feito apenas com base nesses exames. Isso porque é possível que sejam identificadas alterações na estrutura dos tendões mesmo na ausência de dor. Portanto um número significativo de resultados falso-positivos (a alteração é detectada no exame de imagem, porém o indivíduo não possui nenhum sintoma clínico da doença) pode ocorrer se o profissional não realizar a correlação dos achados clínicos com os radiológicos. As radiografias são exames mais simples, mas podem nos esclarecer se existem alterações ósseas, como ossificação do polo inferior da patela, que podem estar associadas à sobrecarga do tendão patelar, por exemplo.



Tratamento da inflamação na patela

O tratamento realizado para a inflamação na patela tem dois objetivos: a eliminação da dor e a recuperação da funcionalidade e do movimento completo do paciente. Para isso, é preciso, inicialmente, realizar repouso das pernas.

Isso não significa manter-se deitado, apesar de a medida ser indicada em algum momento do dia. O repouso pode ser feito apenas por meio da interrupção das atividades físicas e do caminhar, excluídas as situações em que ele for realmente necessário.

Medicamentos anti-inflamatórios são igualmente utilizados para o tratamento do problema. Assim como analgésicos, receitados pelo médico para que a sensação de dor diminua no dia a dia. Entre os medicamentos indicados por prescrição médica estão o Ibuprofeno, Paracetamol e Voltaren.

Além desses métodos, é indicado que o paciente realize atividades físicas supervisionada e indicada por um fisioterapeuta. Na fase inicial do tratamento fisioterapêutico, o uso de recursos de eletrotermofototerapia como LASER e ultra som é de extrema importância para auxiliar no controle da dor e demais sinais e sintomas do processo inflamatório presente no tendão.

Nessa fase a aplicação de GELO recebe bastante destaque e apresenta excelentes resultados. O gelo pode ser aplicado no local sempre que houver dor, ele tem ação analgésica e anti inflamatória comprovadas.

Ainda na fase aguda ou no início do tratamento não é incomum que o fisioterapeuta solicite que o paciente reduza a carga das atividades esportivas. Na grande maioria das vezes não é necessário que o mesmo seja afastado completamente dos treinos, mas os intervalos entre eles podem ser mais longos e o volume e as cargas podem ser diminuídos. Isso é feito para evitar sobrecarga ao passo que o tratamento reduz a dor e os demais sintomas. O quanto antes deve ser iniciado o fortalecimento dos músculos do quadril e sobretudo joelho, na tentativa de devolver aos músculos a capacidade de absorção de cargas, o que alivia a sobrecarga nos tendões, contribuindo para a redução do processo inflamatório e progressão de danos nesse tecido. É de extrema importância que os músculos associados aos tendões inflamados sejam fortalecidos e isso deve ser feito o quanto antes, porém de forma gradual e supervisionada.


O exercícios na Fisioterapia

Os movimentos têm como função fortalecer os músculos da perna, além de corrigir os movimentos, para que a locomoção, saltos ou outros não mais causem desgastes do tendão patelar.

Entre os exercícios indicados estão as contrações isométricas de quadríceps, agachamentos excêntricos e extensão da perna.

O chamado afundo também é comum na fisioterapia. O exercício é realizado com a flexão da perna à frente do corpo, enquanto o indivíduo flexiona o joelho colocando a outra perna atrás. É necessário fazer algumas séries desse movimento, alternando as pernas.

Além desses, é interessante utilizar bandagem ou faixas elástica. Colocada em volta do joelho, a bandagem consegue aplicar pressão no tendão e melhorar a distribuição de peso sobre a perna. Isso diminui a dor, e pode ajudar no tratamento. O uso do recurso deve ser indicado pelo profissional.



Formas de prevenção

O melhor modo de prevenção da inflamação na patela é a realização de exercícios físicos corretamente. Principalmente aqueles que exigem saltos, como o basquete e o vôlei. Para isso, é necessário que o indivíduo realize exercícios físicos localizados e sempre os aquecimentos adequados, antes e depois do esporte. Isso prepara o corpo para os impactos, e depois “o desacelera”, evitando que a pressão mais intensa cause problemas.

Dessa forma, também é interessante contar com acompanhamento médico e de um educador físico para o esporte. A avaliação do corpo prévia à escolha do exercício, e o cuidado com sua prática, são fundamentais para manter as estruturas motoras saudáveis.

Além disso é importante respeitar a regeneração do corpo e dar descanso necessário entre as atividades, sobretudo as mais vigorosas.


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