A coluna vertebral pode assumir patologicamente uma posição de desalinhamento, contorcendo-se em seu próprio eixo, inclinando-se para frente ou para trás e para os lados; ou seja, em um plano tridimensional.
Essa deformidade é conhecida como escoliose e pode se manifestar desde a infância com maior incidência em mulheres.
Classifica-se em dois tipos: funcional e estrutural.
No tipo funcional, a deformidade ainda não está instalada definitivamente, pois não atinge as estruturas ósseas, somente os músculos; e no tipo estrutural, a curvatura já atinge as vértebras e se fixa.
Cerca de 3% das pessoas têm a escoliose em diferentes graus e tipos.
Essa deformidade pode ter diversas origens e independentemente do aspecto físico que parece ser igual em todos os tipos de escoliose, elas podem ter prognósticos bem diferentes, comportando-se distintamente em termos de evolução.
Escoliose congênita (de nascença): É responsável por cerca de 10% dos casos e se origina desde o dia do nascimento, quando ocorre má formação ou divisão das vértebras;
Escoliose neuromuscular: Surge por sequelas de doenças neurológicas, é o caso, por exemplo, da poliomielite e da paralisia cerebral;
Escoliose idiopática: A causa desse tipo não é conhecida. Considera-se a escoliose mais comum. Cada uma apresenta características e níveis de evolução diferentes.
Escoliose pós-traumática: Surge a partir de doenças do tecido conjuntivo e/ou anomalias cromossômicas.
Escoliose Degenerativa do adulto: Quando é causada pela degeneração de discos da coluna vertebral e de suas articulações como resultado, em especial, do avanço da idade.
Quais são os sintomas de escoliose?
Entre os sinais de escoliose, podemos destacar:
– ombros e quadris assimétricos, sendo que um lado é mais alto do que o outro; – cintura e costelas que parecem ser desviadas para um dos lados do corpo; – mamilos em alturas diferentes; – é possível ver as escápulas de apenas um dos lados do corpo e
Outros sintomas da escoliose
Na grande maioria dos casos, os sintomas são bastante discretos. Mas ainda assim podem surgir… O paciente poderá sentir:
Dores musculares, de intensidade leve ou alta, a depender de cada caso;
Sensação de fadiga nas costas, especialmente após um período prolongado na posição sentada ou em pé;
Fatores psicológicos.
Causas para a escoliose
A maioria dos casos do tipo estrutural vem de uma causa desconhecida (idiopática), mas sabe-se que fatores genéticos influenciam bastante.
Outras causas da escoliose estão relacionadas a sequela de doenças neurológicas (paralisia cerebral, poliomielite etc), má formação congênita e ainda pós-trauma.
Uma forma simples de detectar a presença da escoliose é se colocar por trás do paciente e observar se, no movimento de flexão do tronco à frente, aparece alguma região elevada nas costas.
Na fase inicial, pacientes com escoliose não se queixam de dor; por isso, ela pode passar despercebida e evoluir.
O médico comprova e mede a angulação das curvas da escoliose por meio do raio X.
Curvas de até 30 graus são tratadas conservadoramente com exercícios específicos de fisioterapia e especialmente por meio da RPG (Reeducação Postural Global).
Acima de 30 graus, além da fisioterapia, faz-se necessário o uso de coletes.
Acima de 50 graus, o tratamento pode ser cirúrgico, pois, dependendo da localização da curva, pode haver compressão de órgãos vitais como os pulmões e o coração. Quando não há compressão de órgãos vitais e nem comprometimento estético significativo, sob o ponto de vista do paciente, pode-se optar por tratamento conservador mesmo. Uma vez descoberta e tratada precocemente, as chances de sucesso do tratamento da escoliose são maiores.
Como é o tratamento da escoliose?
A escoliose tem cura e quanto mais cedo ela for diagnosticada no paciente, especialmente em períodos como a pré-adolescência, melhores as chances de recuperação do paciente com Fisioterapia Especializada.
Existe a cirurgia da escoliose que busca corrigir a coluna do paciente por meio de equipamentos de tração cirúrgica, além do uso de coletes que ajudam na manutenção de uma boa postura. Vale lembrar que a cirurgia deve ser feita somente em último caso, após esgotar todas as chances de tratamentos não cirúrgicos.
As indicações são:
progressão da curva em crianças em crescimento;
deformidade > 50 graus;
dor incontrolável com tratamento conservador;
lordose torácica e cosmética inaceitável.
Existem também exercícios para escoliose, que devem ser realizados por um fisioterapeuta com o objetivo de aliviar o desconforto do paciente além de seu aspecto estético.
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