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A IMPORTÂNCIA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E MANUTENÇÃO DO PESO

Seja você um corredor experiente que deseja melhorar o seu tempo ou um corredor casual de fim de semana que apenas quer perder peso ou melhorar o condicionamento físico, o controle da composição corporal sempre será importante. A busca de uma perda de peso “a qualquer custo” tende a ser prejudicial em ambas as situações:


De maneira geral, corredores velocistas apresentam uma musculatura muito forte e índices baixos mas não excessivamente baixos de gordura corporal, enquanto corredores de longa distância possuem baixa massa corporal, músculos menores e níveis extremamente baixos de gordura corporal.


Para quem busca desempenho, a gordura extra aumenta o peso que deve ser transportado e, portanto, aumenta o custo de energia da corrida. Mesmo em corredores de resistência, como no caso de maratonistas ou ultra-maratonistas, a quantidade de gordura armazenada excede em muito a quantidade necessária para a produção imediata de energia e, dentro de limites saudáveis, quanto mais leve estes atletas forem, maior será sua vantagem competitiva.


A manutenção de um peso corporal total adequado é fundamental para o bom desempenho esportivo. Atletas mais leves são capazes de saltar mais alto, o que é importante em esportes como a ginástica, vôlei, basquete e atletismo. Além disso, a energia gasta para correr e se deslocar na horizontal será menor, sendo isso primordial nas corridas de longa distância, triathlon, ciclismo e hipismo. O peso corporal total também é importante nas modalidades divididas por categoria de peso, como o remo e muitas das modalidades de luta. A busca por um corpo mais leve, porém, tem limites. Não adianta em nada ter um corpo mais leve e não ter força suficiente para realizar o gesto esportivo com precisão. A busca pela perda de peso a qualquer custo acaba por levar a uma perda não apenas de gordura, mas também de massa muscular, comprometendo o desempenho esportivo. Desta forma, mais importante do que controlar o peso corporal total é buscar um equilíbrio entre a quantidade de musculatura e a quantidade de gordura. A isso denominamos de composição corporal.

A composição corporal deve ser vista de forma individualizada e sempre considerando o esporte em questão, uma vez que os objetivos podem ser diferentes de acordo com a modalidade: Esportes como a corrida de longa distância, ginástica ou ballet exigem uma baixa quantidade de gordura corporal;

Esportes como o futebol, basquete e vôlei também se beneficiam de baixos índices de gordura corporal, mas deve-se ter um maior cuidado para não comprometer a força; No Levantamento de Peso Olímpico, o ganho de massa muscular deve ser visto de forma prioritária frente a necessidade de perda de gordura; Esportes como a maratona aquática se beneficiam de uma quantidade maior de gordura, uma vez que esta auxilia na manutenção da flutuabilidade e da temperatura corporal. QUAL A COMPOSIÇÃO CORPORAL IDEAL? Ainda que muitos testes para a avaliação da composição corporal venham com valores de referência do que seria uma composição ótima, boa, regular ou ruim, esta determinação não é tão simples, ainda mais para um atleta profissional nos quais os limites entre o ótimo e o ruim estão relativamente próximos.

Entre as limitações para o uso da composição corporal, devemos considerar: Todos os métodos de aferição da composição corporal fazem isso de forma indireta, ou seja, são apenas estimativas. Mesmo quando tecnicamente bem aplicados, existe uma variação de ao menos 2 a 3% para mais ou para menos, a depender da técnica. Isso significa que uma atleta na qual o teste indicou 13% de gordura pode ter, de fato, entre 10% e 16%. Em um dos extremos, isso pode ser considerado ótimo; no outro, ruim.

Como discutido acima, a composição corporal ideal varia de acordo com a modalidade. O que para um nadador de longa distância é bom, para um ginasta será péssimo. O contrário também é válido. A composição ideal também varia de acordo com as características físicas do atleta: se possui pernas mais curtas ou mais longas, bacias estreitas ou largas e assim por diante. Nas mulheres, a composição sofre variação de acordo com as diferentes fases do ciclo menstrual; Atletas de diferentes raças (negros, brancos, orientais) também possuem diferentes composições corporais.

Infelizmente, não é incomum que estas limitações sejam ignoradas por treinadores e equipe técnica, que acabam assumindo valores de referência pré-determinados de forma arbitrária. Muitas vezes, colocam metas não realísticas para seus atletas, que na busca por uma perda de peso a qualquer custo acabam por desenvolverem distúrbios alimentares, competindo em piores condições e ficando mais vulneráveis a lesões.

A avaliação da composição corporal é também primordial no acompanhamento de eventuais dietas que o atleta esteja fazendo, seja para ganho ou perda de peso. Assim, será possível saber se ele está perdendo ou ganhando gordura e se está ganhando ou perdendo músculo. Um atleta de 70kg, que esteja fazendo uma dieta para perda de gordura, deve se dar por satisfeito se mantiver os 70kg, porém com 2kg a mais de músculo e 2 kg a menos de gordura. Por outro lado, deverá rever a dieta se estiver com 68kg, tendo perdido 2kg de musculatura. Métodos para aferição da composição corporal Diversos métodos foram desenvolvidos para a aferição da composição corporal, cada um com suas vantagens e desvantagens. Vale aqui mais uma vez salientar que todos os métodos disponíveis oferecem apenas estimativas da composição, mas todos têm alguma margem de erro que costumam variar entre 2 e 3% para mais ou para menos.

Pregas cutâneas É um método muito utilizado, já que depende apenas de um equipamento portátil e simples (paquímetro), o que facilita o transporte e sua utilização “na beira do campo”. Pelo mesmo motivo, ele é adequado para a aferição sequencial, quando as medidas são feitas com uma certa regularidade. Como desvantagem, devemos considerar que a aferição de pregas cutâneas é um método examinador dependente, sujeito a erros significativos nas mãos de avaliadores menos experientes. Bioimpedância A aferição é feita com um aparelho parecido com uma balança, o qual emite uma corrente elétrica e estima a composição corporal com base na resistência que esta corrente sofre para atravessar os diferentes tecidos do corpo. A bioimpedância é um método rápido de ser feito e que envolve poucos custos, fazendo dele um dos preferidos dos nutricionistas. Por outro lado, é um método bastante sensível e com uma série de fatores que podem comprometer o resultado, principalmente o estado de hidratação do paciente. Para o atleta, no qual o controle da hidratação envolve um desafio a parte e no qual pequenas variações no resultado do exame podem fazer toda a diferença, este é um método a ser questionado.

Densitometria por emissão de raios x de dupla energia (DXA) A Densitometria por emissão de raios x de dupla energia (DXA) é considerada o método padrão ouro para avaliação da composição corporal. É um exame rápido (dura entre 10 e 20 minutos) e com alta precisão. Além disso, tem a vantagem de poder avaliar a composição em cada segmento do corpo (tórax, abdome, pelve), de forma a não apenas mostrar qual a quantidade de gordura e músculo no corpo, mas também como cada um destes tecidos está distribuído nos diferentes segmentos corporais.


Ainda que o exame envolva radiação, a quantidade de radiação é mínima. A principal desvantagem é a necessidade de utilização de um aparelho específico, geralmente disponível apenas nos grandes laboratórios especializados. Médicos, nutricionistas e treinadores físicos não têm o exame prontamente disponíveis, o que pode dificultar a mensuração frequente, tornando o método inadequado para atletas que necessitam de um acompanhamento regular.

Algumas considerações devem ser feitas no acompanhamento do atleta: Aferições feitas com diferentes métodos não devem ser comparados entre sí, pela margem de erro dos testes. Assim, um atleta que tenha 15% de gordura em um teste de bioimpedância e em um segundo momento um teste que demonstre 12% de gordura por um teste de pregas cutâneas, não necessariamente terá perdido 3% de gordura;

A margem de erro de um teste tende a ser mantida em aferições subsequentes com o mesmo teste. Assim, se o atleta teve uma aferição de 15% de gordura pelas pregas cutâneas e um segundo teste com 12%, pelo mesmo método (preferencialmente com o teste realizado pela mesma pessoa), esta perda de 3% deve ser valorizada.


ATENÇÃO

Este post tem caráter apenas informativo, mas se você ficou com alguma dúvida ou precisa de mais informações, recomendamos buscar ajuda de um profissional especializado (Médico e Nutricionista).


Se você tem dor, NÃO se auto-medique sem saber a causa das suas dores.

Não existe medicamento mágico, pomada, massagem, técnica revolucionária, exercício único! Esqueça isso!

Não existe receita de bolo, ou seja, cada paciente precisa de um tratamento específico para seu caso e por isso uma avaliação é fundamental!


Outra coisa, você pode até fazer um exame, mas não acredite em tudo que vai ler!

Leve este exame a um bom profissional que saiba ler e interpretar bem o laudo, mas faça PRINCIPALMENTE uma boa Avaliação Física utilizando testes Ortopédicos e Neurológicos com embasamento Científico! Só assim você vai tratar o que de fato te causa dor!

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