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DIAGNÓSTICO E EXAME DA HÉRNIA DE DISCO

Atualizado: 24 de mai. de 2020

O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando-se em conta o histórico do paciente, as características dos sintomas e o resultado do exame físico realizado durante a avaliação. As regiões mais comuns de serem acometidas com hérnia de disco são a coluna lombar e a coluna cervical.



Quando as pessoas procuram por um profissional com queixas de dores no pescoço, exploramos inicialmente a possibilidade de existir alguma assimetria facial, observamos o tipo de mordida e analisamos se o comportamento do paciente tem características de ansiedade ou estresse. Esses fatores contribuem para o aparecimento de dores na coluna cervical e até mesmo da hérnia de disco. Exames como raio X, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e a localizar em que exata região da coluna está a lesão, mas eles não são decisivos para a tomada de conduta.


O exame mais importante e decisivo é o que realizamos com o paciente: ouvir o que ele tem para nos falar sobre a dor, procurar saber o que ele faz no dia a dia em casa e no trabalho e entender as reações do corpo. Todos esses detalhes poderão dar uma grande contribuição para melhora do paciente, e cabe ao profissional ficar atento. A falta de atenção com o paciente é um dos fatores de negligência das condutas dos profissionais de saúde. O cuidado e a atenção com os nossos pacientes são imperativos.


As dores lombares também têm suas peculiaridades, mas, assim como ocorre com as dores cervicais, procuramos primeiro escutar o paciente e, depois, fazer o exame clínico. Fazer uma boa avaliação física do quadril é de fundamental importância, pois é muito comum as pessoas que têm limitações ou lesões nessa região também terem dor na coluna vertebral. Essa relação entre o quadril e a coluna vertebral já foi motivo de muitas pesquisas científicas. Hoje podemos afirmar categoricamente que existe uma forte ligação entre as duas estruturas e que é muito comum encontrarmos em nossos pacientes dores ou restrições em ambas as estruturas.


O mais importante é que hoje nós temos excelentes alternativas de tratamento sem cirurgia. A população deve ter consciência desses novos conceitos de tratamento e não aceitar a primeira proposta de condutas invasivas. Os governos federal, estaduais e municipais e os planos de saúde não aguentam mais pagar tanta conta de cirurgia de coluna e – o mais importante – muitos desses procedimentos não estão trazendo os resultados desejados para os pacientes. Existem médicos que estão exigindo que o paciente assine um longo contrato antes dos procedimentos. Tudo isso para o médico se precaver das futuras reclamações ou processos judiciais. Parece até a confirmação do insucesso que vai existir com o procedimento. É importante que todos pesquisem e tenham mais cautela e paciência no momento de escolher o médico.

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