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A IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO FÍSICA NA CORRIDA DE RUA

A corrida de rua é um esporte eminentemente aeróbico, que exige grande capacidade cardiovascular. A imagem de corredores de rua como indivíduos extremamente magros leva em muitos casos a um conceito errado de que a força e a preparação física não é um elemento importante para o corredor e que, para correr mais rápido, o importante é simplesmente aumentar o volume de treinos de corrida.


A hipertrofia muscular e a aparência musculosa de fato pode ser prejudicial para o desempenho do corredor, mas é importante que se compreenda que o treino de força não necessariamente envolve hipertrofia e que a musculatura forte é fundamental para o corredor impor uma boa técnica esportiva.


Ao mesmo tempo em que o corredor precisa ser capaz de produzir mais energia (o que se faz aumentando a capacidade cardiovascular), ele precisa economizar a energia que é produzida, diminuindo o gasto energético para realizar o mesmo deslocamento. Para economizar energia, precisa, além de um corpo mais leve, de uma musculatura forte, mobilidade articular e uma boa técnica esportiva.


Principalmente no caso de corredores de longa distância, o calendário de competições deve ser cuidadosamente planejado para incluir períodos de recuperação e períodos em que o volume de treinos de corrida será reduzido para dar condições de realizar a preparação física. Isso é importante tanto para a prevenção de lesões como para otimizar o rendimento esportivo.



Correr é uma modalidade com um grande número de praticantes, tanto pela facilidade de prática como pelos benefícios para a saúde e baixo custo envolvido. Tornou-se popular por estas e outras razões, no entanto, os indivíduos que a praticam no campo de competição ou de lazer, estão expostos a riscos associados ocasionais, especialmente se o movimento ou não apropriado.


As lesões osteomusculares mais comuns na corrida ocorrem nos membros inferiores.

Uma recente meta-análise revelou que a incidência de lesões em praticantes de corrida varia de 19,4% a 79,3%, sendo a articulação do joelho mais mencionada o mecanismo de lesão relacionado à corrida que respeita um padrão comum a todas as lesões nos diferentes esportes e deriva da sobreposição de muitos fatores.


Esses fatores podem ser divididos em extrínsecos ou intrínsecos.

Os fatores extrínsecos são aqueles que direta ou indiretamente estão ligados à preparação ou prática em execução e no planejamento e desempenho do treinamento, tipos de treinamento superfície, tipo de itinerário, hábitos alimentares e prática associada a outras modalidades esportivas.

Os fatores intrínsecos são aqueles ligados ao corpo e incluem biomecânica e anormalidades anatômicas, flexibilidade, história de lesão, antropometria características, densidade óssea, composição corporal e condicionamento cardiovascular.


Estudos reportam que até 80% dos corredores se machucam a cada ano, com perda de ao menos um dia de treino devido a lesões. Por outro lado, a corrida é um esporte sem contato físico com outros atletas, sem mudanças súbitas de direção e bastante previsível do ponto de vista de exigência física, de forma que, uma vez que o atleta esteja fisicamente bem equilibrado e que a carga de treino seja ajustada, o risco de lesões é relativamente baixo, comparado com outros esportes, como o futebol.


O risco maior está relacionado a lesões por sobrecarga / esforços repetitivos. Isso significa que o esforço está sendo além daquilo para o qual o corpo e suas estruturas são capazes de suportarem naquele momento. Ou o volume e a intensidade do treino precisam ser reduzidos, ou o atleta precisa focar em um trabalho de preparação física para que consiga correr mais com o mínimo de queixas.


Fatores de risco relacionados à corrida

Em uma rápida pesquisa na internet, facilmente encontramos tutoriais com títulos atrativos, como “5 exercícios para reduzir as lesões na corrida”. A prevenção de lesões, porém, deve envolver ações que vão muito além de um conjunto de exercícios.


Lesões em diferentes tipos de corredores (iniciantes, maratonistas)

A corrida de rua é provavelmente o único esporte capaz de juntar em uma mesma prova um corredor olímpico e uma pessoa obesa e sedentária que está iniciando a prática esportiva em busca de saúde. Assim, ao se falar em lesões na corrida, é preciso antes de mais nada caracterizar qual o público ao qual estamos nos referindo.


A corrida de rua é um esporte bastante seguro e com risco relativamente baixo de lesões quando feito em um volume e intensidade adequado por uma pessoa tecnicamente e fisicamente preparada para a corrida.


A iniciação na corrida, principalmente por pessoas com um histórico sedentário, é um momento em que o corredor encontra-se especialmente vulnerável para lesões. Tanto isso é verdade que as provas que mais preocupam do ponto de vista médico são aquelas feitas em pequenas distâncias, entre 3 e 5km, as quais costumam atrair mais este público iniciante. Ajustar as expectativas e a carga de treino, trabalhar o fortalecimento muscular e corrigir falhas técnicas na corrida é fundamental para estes corredores. Respeitar a dor e procurar avaliação precocemente também ajuda a evitar que as dores se transformem em lesões.


No outro extremo, os corredores de longa distância, especialmente maratonistas e ultramaratonistas, precisam se preocupar com a adequação da planilha de treino e com a recuperação pós treino.


A planilha de treino deve ser adequada aos objetivos competitivos do atleta. Nenhum atleta de ultra resistência é capaz de manter uma carga máxima de treino e o alto rendimento de forma contínua. Assim, a planilha deve ser ajustada para que o mesmo atinja o máximo do desempenho pouco antes de suas competições principais, e que se programe um período de redução significativa na carga de treino após estas competições.


As provas de ultra resistência exigem treinos também prolongados e frequentes. O desgaste do atleta é elevado, o que torna a otimização da recuperação pós treino fundamental tanto para a melhora no desempenho como para a prevenção de lesões. Isso envolve principalmente cuidados com a parte nutricional, cuidados com a hidratação e cuidados com o sono.


Principais lesões na corrida

A corrida de rua envolve baixo risco de lesões traumáticas agudas, mas as lesões por sobrecarga e esforços repetitivos são comuns, principalmente nas articulações que suportam o peso do corpo. Isso inclui a coluna, joelhos, pés e tornozelos.


Avaliação cinematica de rotina do corredor

A avaliação cinemática de rotina do corredor deve buscar identificar os fatores de risco para as principais lesões e problemas de saúde rotineiramente vistos entre estes atletas, sejam eles decorrentes da prática esportiva ou não.

O primeiro passo é identificar qual o objetivo do atleta: está correndo com foco na saúde ou com objetivos de competição / desempenho? Quer correr provas de 10k ou ultra maratonas?


Frequentemente vemos corredores com expectativas não realistas, como pessoas que nunca correram planejando fazer uma maratona. As lesões na corrida muitas vezes estão associadas a uma rotina inadequada de treinos, de forma que a planilha / programação de treinos deve ser avaliada, principalmente entre aqueles que se exercitam por conta própria e sem orientação especializada. Importante avaliar não apenas a rotina de treinos de corrida, mas também os treinos de preparação física.


O corredor deve ser questionado quanto a eventuais objetivos de perda ou ganho de peso. Muitos corredores iniciam a prática do esporte com o objetivo principal de perda de peso e associada a dietas hipocalóricas. Por outro lado, atletas de provas de ultraresistência podem ter dificuldades para suprir suas demandas energéticas.


Finalmente, o atleta deve ser questionado quanto a eventuais queixas musculoesqueléticas ou queixas médicas gerais, atuais ou pregressas. Isso pode direcionar avaliações específicas para a queixa individual.


ATENÇÃO

Se você tem dor, NÃO se auto-medique sem saber a causa das suas dores.

Não existe medicamento mágico, pomada, massagem, técnica revolucionária, exercício único! Esqueça isso!

Não existe receita de bolo, ou seja, cada paciente precisa de um tratamento específico para seu caso e por isso uma avaliação é fundamental!


Outra coisa, você pode até fazer um exame, mas não acredite em tudo que vai ler!

Leve este exame a um bom profissional que saiba ler e interpretar bem o laudo, mas faça PRINCIPALMENTE uma boa Avaliação Física utilizando testes Ortopédicos e Neurológicos com embasamento Científico! Só assim você vai tratar o que de fato te causa dor!

No passado as pessoas eram obrigadas a sofrer, pois estas patologias não tinham cura e nem TRATAMENTO. Mas as pesquisas e estudos avançaram e HOJE a Fisioterapia já está conseguindo ajudar a ELIMINAR as dores.


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Primeiro você precisa de um profissional totalmente comprometido com a metodologia. É importante saber sua formação e suas qualificações.

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Você precisa se sentir à vontade, pois a sessão do Tratamento tem a ver não só com o bem-estar físico, mas também mental.


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