Todo empreendedor que sonha grande quer sua empresa em uma melhora contínua. Mas como ter êxito nessa busca incessante pela excelência se não se tem parâmetros, se não se tem referências do que é a perfeição?
Como chegar ao Éden se não se sabe o caminho?
A verdade é que a grama do vizinho é sempre mais verde em algum ponto. E a resposta está nessa palavrinha em inglês que aprofundaremos aqui: benchmarking.
Ela significa mirar permanentemente o “estado de arte” na gestão, buscando as melhores práticas do mercado e ganhando sempre maior poder competitivo.
O que é benchmarking?
O benchmarking é uma das mais relevantes estratégias para aumentar sua eficiência. Em tradução livre, pode ser traduzido como “ponto de referência”. Trata-se um minucioso processo de pesquisa que permite aos gestores compararem produtos, práticas empresariais, serviços ou metodologias usadas pelos rivais, absorvendo algumas características para alçarem um nível de superioridade gerencial ou operacional.
O benchmarking encoraja as empresas a pensarem além de suas limitações, a buscarem fatores-chaves que aumentem exponencialmente sua competitividade.
É importante ressaltar que não se trata de uma simples imitação, mas da capacidade em enxergar as melhores práticas e adequá-las às peculiaridades de sua companhia. Se você tem uma padaria rústica e baixos resultados, mas sabe que no bairro vizinho existe uma concorrente cheia de glamour, com filas quilométricas a qualquer hora do dia e resultados robustos, ao buscar entender seus métodos e incorporá-los à sua padaria, você estará, de maneira inconsciente, fazendo benchmarking.
Quais são os tipos de benchmarking?
Benchmarking interno: busca pelas melhores práticas adotadas dentro da própria empresa (filiais-modelo, departamentos que desenvolvem metodologias inovadoras, etc);
Benchmarking competitivo: nesse formato, o foco é a análise minuciosa das práticas da concorrência, visando superá-las. É difícil de ser efetuada, tendo em vista que as empresas não costumam “vazar” seus segredos tão facilmente aos rivais;
Benchmarking funcional: nesse caso, o que é comparado é o processo de trabalho entre as organizações, ainda que a comparação esteja sendo feita com organizações de segmentos diferentes;
Benchmarking de cooperação: duas empresas estabelecem uma parceria, compartilhando informações de seus processos. Também ocorre quando uma empresa “modelo” abre as portas de alguns processos para o aprendizado de outra. Isso pode ocorrer quando duas companhias têm distintos pontos de excelência ou quando uma dela permite o conhecimento de outra por razão de prestígio, notoriedade, etc.
Quais são as etapas da implementação do benchmarking?
Análise interna: avaliação minuciosa dos processos internos e práticas empresariais. Entender primeiro o que somos para compreender como melhoramos;
Identificar as empresas “de excelência”: pesquisa inicial para conhecer os grandes players do mercado;
Definir métodos e estratégias para captura de dados: como o segredo dessas grandes empresas chegará até a sua organização. Parcerias e convênios podem ser algumas das saídas;
Análise de mercado: conhecer as melhores práticas da concorrência dentro do que precisa ser melhorado;
Identificação de lacunas de desempenho: etapa de comparação, propriamente dita;
Projeção de níveis de desempenho futuro para fechamento das lacunas identificadas: quais as metas para melhoria de processos e qual prazo de alcance;
Implementação de ações específicas de adaptação;
Retroação: reavaliação contínua, sempre tomando por base os melhores do momento.
Quais são as vantagens e desvantagens de se fazer benchmarking?
Vantagens
Melhorar o conhecimento que a organização tem de si mesma;
Aprimorar seus processos e práticas empresariais para chegar o mais próximo possível da “perfeição”;
Motivar sua equipe para alcançar objetivos realizáveis, já atingidos por outras empresas;
Ganhar maior conhecimento do mercado;
Aprender com os campeões;
Buscar redução de custos, aumento na produtividade e ampliação na margem de lucro, etc.
Desvantagens
Deve-se tomar cuidado para adequar as metodologias e práticas observadas ao contexto da empresa. Somente transpor (copiar) sistemas, pura e simplesmente, com certeza conduzirá a empresa a resultados nulos;
Benchmarking interno possui campo de visão limitado;
Um eventual excesso de foco na concorrência pode fazer a empresa perder sua própria identidade. Deve-se ter, portanto, o cuidado de adaptar o que for melhor, sem perder suas características mais marcantes.
Espero que tenha gostado das dicas de hoje, e se você tem uma empresa, um escritório ou se você é um profissional da área da saúde e quer mais resultados nas redes sociais, quer melhorar a gestão do seu negócio, quer vender mais ou quer simplesmente aprender mais sobre Empreendedorismo, Gestão, Marketing Digital, Branding e Organização Pessoal, tanto aqui no meu blog quanto no meu instagram e no meu canal do YouTube eu posto todos os dias alguma dica bem bacana como essa que você acabou de ler.
Mas se você não encontrar o que deseja, pode me mandar uma mensagem clicando aqui que eu farei questão de produzir um texto e um vídeo bem bacana para te ajudar.
Comments