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DOR NO QUADRIL? O QUE É IMPACTO FEMOROACETABULAR?

Atualizado: 23 de ago. de 2020

De forma geral, uma das causas mais comuns de dor no quadril em indivíduos adulto é a artrose dessa articulação, também conhecida como desgaste do quadril.

E dentre as condições que frequentemente podem levar a esse desgaste, temos o Impacto Femoroacetabular (IFA).



Até pouco tempo atrás, uma grade parcela dos casos de artrose de quadril eram consideradas como sem causa aparente (idiopática), mas nos últimos 20 anos passou-se a considerar que o IFA é responsável por uma quantidade expressiva desses casos, podendo ser também considerado uma das principais causas de artrose precoce (em indivíduos adultos jovens).

Impacto femoroacetabular é, basicamente, o contato anormal entre o fêmur e o acetábulo, que ocorre durante os movimentos do quadril.

Em quadris normais, durante movimentos do dia a dia ou exercícios comuns, não existe contato agressivo entre o fêmur e o acetábulo. Mas diante de um quadro de IFA, é observado o impacto entre as estruturas que compõe o quadril (colo do fêmur e o osso acetábulo) e consequentemente o comprometimento de toda a biomecânica dessa articulação.

De forma mais precisa, o termo IFA é usado para se referir a projeção óssea formada no colo do fêmur ou ao longo da borda do acetábulo, que implica diretamente em um impacto anormal e encaixe imperfeito da articulação do quadril. Esse impacto passa a acontecer durante os movimentos do dia a dia e o dano se exacerba ainda mais em caso da prática de atividades físicas que envolvam grandes amplitudes de movimento do quadril, como ballet, antes marciais, entre outros.

Com o passar do tempo e a execução repetitiva dos movimentos, esse impacto anormal pode resultar em excessivo atrito e consequentemente lesões das estruturas moles interpostas na articulação, como lábrum e cartilagem. Essa condição é considerada um possível fator de risco para o desenvolvimento de um desgaste precoce do quadril. Quais os tipos de IFA?

Existem três tipos de impacto e estes estão relacionados, basicamente, com o tipo de deformidade:


O impacto do tipo CAM é caracterizado pela presença de um contorno ósseo mais abaulado, com aumento de volume ósseo semelhante a uma “lombada”, na região de transição entre a cabeça e o colo do fêmur. Esse tipo é mais comum em homens, provoca lesão labral e é o principal responsável por lesão de cartilagem do quadril, pois durante os movimentos de flexão e rotação interna da coxa, essa “lombada óssea” promove uma espécie de raspagem no interior da borda do acetábulo e esse atrito pode lesionar a junção entre o lábrum e a cartilagem acetabular que se encontram nesse local de atrito.


O impacto do tipo PINCER representa a deformidade óssea no acetábulo e é caracterizado pela presença de uma proeminência óssea localizada na porção anterior e superior da borda do acetábulo.

A lesão associada mais comum desse tipo de impacto é a lesão de lábrum, pelo fato deste ser diretamente comprimido entre o fêmur e o acetábulo nas posições de impacto. Pode haver também, lesão de cartilagem, porém é considerada uma lesão secundária nos casos de PINCER.

Essa deformidade é mais comum em mulheres e provoca um aumento da cobertura da cabeça do fêmur por parte do acetábulo e pode causar limitação dos movimentos do quadril, mais especificamente dos movimentos associados: flexão, adução e rotação interna da coxa. A lesão do lábrum, provocada pelo PINCER, pode calcificar e isso aumenta ainda mais a cobertura do acetábulo sobre o fêmur.


O tipo MISTO é a forma combinada e mais comum (mais de 80% dos casos) de apresentação, com a presença tanto do CAM quanto do PINCER no mesmo quadril.


A principal maneira de lidar com esta DOR é investigar, antes de mais nada, a sua causa. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o equívoco de uma doença que possa ser evidenciada como causa da dor, mas que, na verdade, não tenha associação e, assim, agravar a condição do paciente ao ser tratado de forma inadequada.

O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo diferentes tipos de exames e avaliações a serem realizados por diversos profissionais da saúde, para só então iniciar um atendimento específico para aquele quadro. Lembre-se, o importante é tratar a CAUSA e não apenas a dor, e na maioria dos casos a FISIOTERAPIA Especializada é a melhor opção.


É muito importante alertar para os riscos da automedicação. Utilizar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares é perigoso, principalmente, se o paciente não sabe ainda a causa das dores nas costas e não recebeu uma prescrição médica adequada de medicamentos.

No entanto, o melhor tratamento ainda consiste na prevenção! Cuidados com a sobrecarga de trabalho e durante as atividades domésticas devem ser adotados. Bem como realizar momentos de relaxamento ao longo do dia. O exercício físico também é uma importante ferramenta, pois, uma vez praticado regularmente, proporciona a melhora do condicionamento físico, controlando o aparecimento de lesões e viabilizando preparo muscular para a rotina diária.



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