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SINDROME MIOFASCIAL, PONTO GATILHO, DOR MIOFASCIAL E MUSCULAR. ENTENDA ESTA RELAÇÃO

Atualizado: 21 de ago. de 2020

Sabe aquele paciente que vem repetidas vezes ao consultório com queixa de dores em determinada região do corpo, que não melhoram com medicação e os exames, na maioria das vezes, estão normais?

Eles podem estar sofrendo com a síndrome dolorosa miofascial.

A musculatura estriada esquelética corresponde a cerca de 50% do peso corporal e é o primeiro alvo da sobrecarga das atividades de vida diária. Muitas vezes, os músculos são esquecidos como a fonte causal de d­or.

Os pontos-gatilhos miofasciais são extremamente comuns e, em um momento ou outro, tornam-se uma parte dolorosa da vida das ­pessoas.

As cervicobraquialgias e lombalgias são as mais vistas. O custo total com consultas, medicações e tratamentos é incalculável.



DOR MUSCULOESQUELÉTICA

A dor musculoesquelética é um evento comum na população geral e, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, representa, neste início de século, o principal motivo da procura por atendimento médico pela população mundial. Pode ser aguda ou crônica (definida como aquela de duração maior do que 3 a 6 meses), regional (localizada) ou disseminada (caracterizada pela presença de dor difusa pelo corpo).


DOR MIOFASCIAL

O termo dor miofascial é utilizado para descrever uma condição clínica específica de dor muscular regional, muito freqüentemente associada à presença de um ou mais pontos dolorosos, que nessas circunstâncias são denominados pontos-gatilho.

A dor é profunda e mal localizada, e não está aparente o diagnóstico de um reumatismo de partes moles, como uma tendinite ou bursite, ou qualquer outra causa identificável de dor.

Podem vir associados fenômenos motores, sensoriais ou autonômicos, justificando-se, desta maneira, a designação de síndrome miofascial.


É a causa mais freqüente de dor musculoesquelética, devendo sempre ser pesquisada a sua presença na avaliação das dores regionais orofaciais (cefaléias tensionais, dor temporo-mandibular), cervicais, dorsais e lombares, incluindo as dores pélvicas de origem desconhecida.

É mais comum em indivíduos do sexo feminino, de meia-idade e com hábitos sedentários. Pode, no entanto, ocorrer em qualquer idade, apresentando uma maior prevalência do sexo masculino quando presente em idade mais avançada.



PONTOS GATILHOS

Os pontos gatilhos consistem em uma disfunção focal dentro do músculo, onde a fibra muscular está contraída ao máximo (“nó de contração”).

Os fatores que desencadeiam os pontos gatilhos são a sobrecarga e fadiga muscular, devido excesso de trabalho e traumas locais. Com isso, é gerado um processo anormal de liberação de acetilcolina na placa mioneural, com despolarização sustentada e consequentemente encurtamento dos sarcômeros.

Esse fato aumenta a demanda de energia local, e ao mesmo tempo, comprime os vasos sanguíneos locais, reduzindo os suprimentos de oxigênio e nutrientes, além de liberar substâncias nociceptivas, as quais contribuem para a liberação de mais acetilcolina no terminal nervoso.

Chamamos isso de crise energética local, que consiste em um ciclo vicioso autossustentado.


Uma vez que são elementos centrais para o diagnóstico, os pontos-gatilho devem ser bem caracterizados pelas mãos treinadas de um especialista. São definidos pela presença de um ponto doloroso à palpação manual sobre uma área de músculo tenso, que também provoca uma dor percebida à distância (dor referida).

É comum a percepção de uma contração muscular à palpação local, bem como uma reação involuntária de salto em retirada à dor provocada.

Além da dor muscular e dos pontos-gatilho, podem estar presentes diminuição da mobilidade local e fraqueza muscular (fenômenos motores), dormências e formigamento (fenômenos sensoriais), vertigens, urgência urinária e/ou desconforto ao urinar (fenômenos autonômicos, presentes na dor miofascial orofacial e pélvica, respectivamente).

São freqüentes as queixas de alterações do sono e do humor. A fibromialgia deve ser sempre lembrada no diagnóstico diferencial, não sendo incomum a coexistência de ambas as patologias num mesmo indivíduo.



CAUSAS DA DOR MIOFASCIAL

As causas da dor miofascial permanecem desconhecidas, tendo sido aventadas as hipóteses de uma disfunção muscular devido a alterações estruturais adquiridas, bem como a hipótese integrada que alia as desordens micro-estruturais a um fenômeno de sensibilização central como um mecanismo amplificador da dor (como o que ocorre na fibromialgia).

A sensibilização central pode ser definida como uma disfunção na percepção da dor, na qual o sistema nervoso central passa a interpretar vários estímulos, inclusive os não dolorosos, como dor – daí o termo amplificação.

Dentre os fatores que modulam ou perpetuam a dor miofascial, destacam-se os mecânicos, como o estresse físico (bruxismo e má postura), e os não-mecânicos, como os estresses imunológico, hormonal, infeccioso e/ou psicológico.


SINTOMAS

Como consequência, surge a dor – constante, em peso ou queimação, mal localizada, regional ou referida, a qual pode vir acompanhada de diminuição de amplitude de movimento articular, tensão muscular, paresia, disestesias e paniculose.



DIAGNÓSTICO

O exame físico é imprescindível e complementa a anamnese. Deve-se realizar o exame ortopédico do local acometido, avaliar amplitude de movimento e alinhamento articular, exame neurológico de força, sensibilidade superficial e reflexos, e depois realizar a palpação.

Com a palpação plana muscular, procuramos a banda tensa (“cordão de tensão”) e nela, o ponto gatilho. Os pontos gatilhos ativos são identificados quando, ao aplicarmos a pressão com o dedo, é reproduzida “a dor que paciente possui”.

Durante a palpação, pode ocorrer uma reação contrátil (“twitch”) ou “sinal do pulo” – reação de retirada a palpação dos nódulos.

A partir disso, e sabendo dos padrões de dor referida de cada músculo, conseguimos fazer o diagnóstico.


TRATAMENTO

O tratamento inclui estratégias de ordem multidisciplinar, dada a natureza complexa da dor, abrangendo áreas médicas como a reumatologia, a fisioterapia e a odontologia.

A identificação de fatores mecânicos no ambiente de trabalho (ergonomia) é útil para a correção ou prevenção de elementos perpetuadores da dor.

O bruxismo deve ser detectado e abordado por meio de exercícios para a musculatura mastigatória e pelo uso de placa dentária, quando esta se fizer necessária.

Técnicas de fisioterapia, como o emprego de aerossóis, liberação miofascial, massagem e aplicação de calor superficial e profundo podem ser utilizadas.

O agulhamento dos pontos-gatilho (introdução de uma agulha num ponto doloroso identificado no músculo), a seco ou com injeção de substâncias anestésicas, é amplamente descrito na literatura, devendo ser sempre realizado por um especialista.

A injeção de toxina botulínica merece comprovação de sua eficácia, e o uso de corticóides locais deve ser evitado por efeitos adversos potenciais, além de qualquer vantagem adicional demonstrável.

A acupuntura, por sua vez, apresenta resultados positivos. O tratamento medicamentoso inclui o uso de analgésicos, antiinflamatórios não-hormonais, miorrelaxantes e antidepressivos.

A identificação de distúrbios psicológicos, tanto quanto suporte para estes, é de incontestável importância.

O diagnóstico precoce, seguido de tratamento especializado e multidisciplinar da síndrome miofascial são os grandes diferenciais para se evitar a cronicidade e o conseqüente pior prognóstico dessa dor.



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Não existe medicamento mágico, pomada, massagem, técnica revolucionária, exercício único! Esqueça isso!

Não existe receita de bolo, ou seja, cada paciente precisa de um tratamento específico para seu caso e por isso uma avaliação é fundamental!

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Leve este exame a um bom profissional que saiba ler e interpretar bem o laudo, mas faça PRINCIPALMENTE uma boa Avaliação Física utilizando testes Ortopédicos e Neurológicos com embasamento Científico!

Só assim você vai tratar o que de fato te causa dor!


No passado as pessoas eram obrigadas a sofrer, pois estas patologias não tinham cura e nem TRATAMENTO. Mas as pesquisas e estudos avançaram e HOJE a Fisioterapia já está conseguindo ajudar a ELIMINAR as dores de Coluna.


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