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DOR NO JOELHO: SINTOMAS E TRATAMENTOS DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR

Atualizado: 17 de out. de 2020

O joelho é uma articulação de exigências extremas na prática esportiva e deve ser estável o suficiente para suportar peso e ter liberdade de movimento absoluta para poder transmitir a energia cinética do movimento. Por este motivo, é uma articulação extremamente suscetível ao trauma e, até mesmo movimentos aparentemente inofensivos podem lesar suas estruturas e comprometer a performance do esportista.

Felizmente, a lesão do ligamento cruzado posterior é mais rara que a do cruzado anterior. Quando ocorre, ela geralmente está ligada a traumas de alta energia, como acidentes ciclísticos, motociclísticos, queda de altura com contusão direta do joelho e até mesmo por um entorse com o adversário segurando a perna do oponente durante lutas, rúgbi e futebol americano.


O ligamento cruzado posterior está localizado na parte de trás do joelho. Ele conecta a parte de trás do fêmur (osso da coxa) a parte de trás da tíbia (osso da perna) atrás do LCA. Funciona como um estabilizador primário do joelho e o principal controlador de quanto a tíbia se move pra trás em relação ao fêmur. De maneira semelhante ao cruzado anterior, o LCP é constituído de duas faixas de tecido em forma de feixes. Uma parte do ligamento fica tensa quando o joelho é dobrado e a outra fica tensa quando o joelho é esticado. Isso explica porque o LCP as vezes é lesado junto com o LCA quando o joelho é forçado a esticar ou hiperestendido.


Sintomas

Diferente de uma lesão de LCA, o qual leva ao inchaço da articulação com sangue, a lesão de LCP não causa muito inchaço. A maior parte dos pacientes tem a sensação de dor e edema - inchaço. Pode haver falseio e insegurança especialmente quando tentam mudar de direção. O joelho pode dar a impressão de deslizar.


A dor e o inchaço moderado do trauma inicial geralmente desaparecem de duas a quatro semanas, mas o joelho permanece instável. Os sintomas de instabilidade e a incapacidade de confiar no joelho para apoio são importantes. A decisão sobre os tratamentos disponíveis e a percepção que a instabilidade crônica pode levar a artrose do joelho. Por isso, é fundamental.


Exame físico

Assim como no LCA, a história e o exame físico são provavelmente as ferramentas mais importantes no diagnóstico de uma lesão completa ou parcial de LCP. Durante o exame físico, o médico vai verificar o quanto a tíbia se move para trás em relação ao fêmur. A isso chamamos de exame de “gaveta posterior”. Por consenso mundial, gradua-se os achados do exame físico em graus, partindo do grau 0 até o grau 4. Pelo fato de grande parte da população possuir uma condição denominada hiperfrouxidão ligamentar, especialmente mulheres, é sempre muito importante examinar o mesmo contra-lateral a fim de se evitar os “falsos positivos”.


Imagem

A ressonância magnética (RM) é provavelmente o mais apurado teste de imagem para diagnostico. A RM usa ondas magnéticas ao invés de raios X para mostrar os tecidos moles do corpo. Essa máquina cria imagens que parecem fatias do joelho. Essas imagens mostram a anatomia e sua lesões muito claramente. Não necessita de injeções ou contrastes e é indolor.


Tratamento

Habitualmente, o tratamento inicial para lesões de LCP é conservador (não-cirúrgico). Repouso e anti-inflamatórios, podem ajudar a diminuir esses sintomas. A maior parte dos pacientes são liberados para caminhar apoiando a perna no chão. Acho de suma importância o uso de um “brace” articulado nas duas primeiras semanas para que o joelho seja protegido de outros possíveis traumas e que outros ligamentos e outras estruturas possam cicatrizar.


À seguir, inicia-se um programa de reabilitação progressiva. A meta envolve:

- Controle da dor e inchaço no joelho

- Analgesia e estímulos de cicatrização para outras estruturas do joelho lesionadas.

- Manutenção do arco de movimento

- Reforço muscular com ênfase no ganho do músculo quadríceps, pleo fato deste ser o principal sinergista do LCP


Havendo melhoria dos sintomas, da resposta neuro-muscular e sinais de estabilidade articular, os exercícios podem então passar a serem feitos em uma academia de ginástica sob a supervisão de um fisioterapeuta experiente e que entenda das alterações biomecânicas sofridas pelo joelho. Esta parte da reabilitação considero fundamental para os pacientes que desejam retornar ao esporte, pois o ambiente de treinamento melhora a autoestima e colabora (e muito) na fase de retorno pleno ao esporte.


Cirurgia de reconstrução do LCP

Se os sintomas de instabilidade não forem controlados pelo "brace" e o programa de reabilitação, ou se a instabilidade for muito grande desde o inicio, ou estiver ligada a lesões de outras estruturas, como o cruzado anterior e meniscos, a cirurgia pode ser indicada. O principal objetivo é evitar que a tíbia se movimente muito sob o fêmur e se restabeleça a função normal do joelho.


De maneira semelhante ao ligamento cruzado anterior, a reconstrução do LCP utiliza um tendão para substitui-lo. Essa cirurgia é feita usando-se o a vídeo artroscopia. Um dos tendões mais usados é o patelar. Esse tendão conecta a patela (rótula) à tíbia. Aproximadamente 1/3 do tendão patelar é removido juntamente com um plug ósseo em cada extremidade. São feitos furos nesses plugs em que são dados pontos. Então são feitos furos na tíbia e no fêmur para se alocar o enxerto. Esses furos são feitos de modo que eles tenham a mesma direção que o LCP original. Então, o enxerto é colocado no lugar e parafusos são usados para fixar os plugs nos buracos perfurados.


Outra fonte de enxerto são os tendões posteriores da coxa. Esse enxerto é retirado de um dos flexores da coxa da sua inserção na tíbia logo abaixo do joelho. Os flexores da coxa descem pela parte de trás da coxa. Seus tendões cruzam o joelho e se conectam com cada lado da tíbia. O enxerto usado na reconstrução de LCP pertence ao músculo semitendinoso. O cirurgião também pode retirar o tendão do músculo grácil que fica próximo ao semitendinoso. Quando dispostos em três ou quatro camadas, esses enxertos têm quase a mesma força do tendão patelar. 


Pós-operatório

A fisioterapia é iniciada logo após a reconstrução do LCP. As primeiras sessões visam diminuir a dor e o inchaço da cirurgia e no ganho de amplitude de movimento. Muitas vezes, aparelhos como o CPM (do inglês: movimentação contínua passiva)


Os exercícios de fortalecimento do quadríceps (músculos da frente da coxa) são iniciados em seguida. A estimulação muscular elétrica pode ser necessária para o treino da musculatura. A seguir, de maneira semelhante à reabilitação de outras lesões esportivas, avalia-se o equilíbrio muscular através da dinamometria isocinética, iniciam-se exercícios de agilidade motora (pliometria) e o retorno gradual ao esporte é realizado em conjunto da equipe médica com o treinador.



ATENÇÃO

Se você tem dor, NÃO se auto-medique sem saber a causa das suas dores.

Não existe medicamento mágico, pomada, massagem, técnica revolucionária, exercício único! Esqueça isso!

Não existe receita de bolo, ou seja, cada paciente precisa de um tratamento específico para seu caso e por isso uma avaliação é fundamental!

Outra coisa, você pode até fazer um exame, mas não acredite em tudo que vai ler!

Leve este exame a um bom profissional que saiba ler e interpretar bem o laudo, mas faça PRINCIPALMENTE uma boa Avaliação Física utilizando testes Ortopédicos e Neurológicos com embasamento Científico! Só assim você vai tratar o que de fato te causa dor!


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